terça-feira, 1 de maio de 2007

1.º Dia – De Fátima à Praia do Porto Novo

Após termos saído de Santarém (facto que nos agradou a ambos, visto estarmos fartos dos nossos empregos e dos nativos da terra), dirigimo-nos para a nossa primeira paragem: Fátima e o seu Santuário. Apesar do noivo não ser católico, a noiva é, e fomos abençoar o nosso casamento ao Santuário e pedir a Fátima apoio e orientação para a viagem que iríamos fazer (na estrada e nas nossas vidas).
Não ficámos lá muito tempo, porque já conhecíamos bem aquilo e o nosso objectivo ali não era turístico. Metemo-nos à estrada, e fomos visitar um dos mais belos monumentos existentes em Portugal: o Mosteiro de Santa Maria da Vitória (vulgo Batalha).
Como era Domingo, não tivemos de pagar entrada, facto que desconhecíamos totalmente. E, descobrimos outra coisa que nos acompanhou durante toda as visitas: turismo em Dezembro é excelente. Poucos visitantes e pouca confusão.






Decidimos ir almoçar a Alcobaça. Nenhum de nós conhecia o Mosteiro, mas soara-nos que era tão bonito como o da Batalha. Nada mais mentiroso. É uma típica Sé Portuguesa, sem o impacto e o encanto da Batalha. Para piorar a decepção, toda a praça em frente ao mesmo estava em obras. Outra das coisas que descobrimos ao longo da viagem, era que nos perdíamos com alguma facilidade, devido à falta de placas a indicar localidades ou monumentos.
Como ainda estávamos a fazer contas ao dinheiro que tínhamos conseguido para a viagem, almoçamos a bela da tosta numa esplanada em frente ao Mosteiro.




Seguimos caminho para as Caldas da Rainha, e seguimos caminho pelas praias. Foz do Arelho, S. Martinho do Porto e Nazaré, onde fizemos outra das maravilhosas descobertas do dia: em Dezembro os dias acabam cedo.

Uma colega nossa de curso e a sua irmã ofereceram-nos um voucher para um Hotel na Praia do Porto Novo. Uma noite grátis num Hotel 5 estrelas (achamos nós), nada melhor para começar a nossa Lua de Mel.
Voltámos a descer o país, em direcção à Lourinhã e ao Porto Novo. Mas, não foi fácil encontrar o Hotel (novamente as placas). Quando demos com ele, no meio de um nevoeiro enorme e uma noite escura, foi uma visão do paraíso. Embora não desse já para ver nada, ao menos iríamos dormir em estilo.
Aconselharam-nos no Hotel (a irmã dessa nossa colega, que por sorte trabalhava lá nessa noite), a descermos mais um pouco até à Praia de Santa Rita e procurarmos lá um restaurante para jantar. Descobrimos um baratinho e impecável, onde comemos um maravilhoso peixinho.
Voltámos ao Hotel… estávamos arrumados. No dia seguinte, voltaríamos à estrada.

5 comentários:

Cruxe disse...

"Outra das coisas que descobrimos ao longo da viagem, era que nos perdíamos com alguma facilidade, devido à falta de placas a indicar localidades ou monumentos."

por essa razão é que eu escolhi Cabo Verde para lua-de-mel.

Não era dificil dar com a praia (afinal aquilo é uma ilha) ou com a piscina e para viajar.... 2 estradas e quando se chegava lá a uma zona mais alta, via-se tudo o que havia para ver... impossivel conseguirmo-nos perder :)

Dina disse...

Ando há imensos anos a pensar ir a Santiago de Compostela...vou aproveitar a boleia!! :):)
(é daqueles projectos adiados mas que espero um dia conseguir realizar)

Dina disse...

Então quando é que nos fazemos de novo a estrada??

Maria Romeiras disse...

Para sempre, Maria, esta Maria gostou deste vosso blog. Ideia muito gira, diário de bordo, sugestões, reflexões. Comento num dos posts que li, voltarei para ler mais. Gostei muito. Parabéns pelo projecto.

Elvira Carvalho disse...

Até agora tudo bem. O porta-bagagem é um bocado escuro mas tudo bem. Estou a gostar. E gostei mesmo do Mosteiro de alcobaça.Os túmulos de Inês e D. Pedro. Os arcos e abobadas da Sala do Capítulo, A Capela da Virgem do Claustro, os jardins, O Dormitório, a riqueza e sumptuosidade do relicário em talha dourada.
Se vocês não estivessem só a olhar um pró outro tinha visto toda a grandiosidade dum mosteiro que é dos maiores da Europa.
Um abraço